quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Caio Fernando de Abreu


“Eu quero nós. 
Mais nós.
 Grudados.
 Enrolados.
 Amarrados.
Jogados no tapete da sala. 
Nós que não atam nem desatam.
Eu quero pouco e quero mais. 
Quero você. 
Quero eu.
 Quero domingos de manhã. 
Quero cama desarrumada,
 lençol, café e travesseiro.
 Quero seu beijo. 
Quero seu cheiro.
 Quero aquele olhar que não cansa.”