por H. Thiesen
Abri os olhos muito cedo, antes do dia acordar.
Na verdade, o sol resolveu ser um pouco mais preguiçoso e não saiu da cama, talvez por teimosia, por causa da chuva que caiu a noite inteira.
Então o dia despertou tristonho, cinza e sem brilho.
Entretanto, a minha alma também resolveu acordar cedo, preguiçosa e molhada, não pela chuva incessante da noite anterior, mas pelos rio que correm dentro dela, lágrimas de um mar revolto, que mexem e remexem e quebram na areia da praia em busca de uma fuga impossível!
São como ondas que balançam e balançam uma após a outra numa dança infinita.
Ah, minhas reinações, detesto dia sem Sol!
Cansada resolvi procurar por consolo e encontrei-o entre o papel e o lápis.
Então escrevi!
O dia passou, mas ainda assim, sinto um ranço!
Estou meio mofa!
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