Leia antes:
por Lena Lopez
Capítulo 4 (Final)
Olhei para as cordas dispostas na banqueta, ao lado da mesa de centro. Rebeca colocou-as com exatidão, como num outro dia, eu havia dito que gostava, demonstrando-me a sua atenção e que já sabia como me agradar. Curvei-me, segurei as cordas e olhando para ela, apontei-lhe a porta do quarto.
Caminhamos pelo pequeno corredor e entramos pela porta, livrei-a do qipao, do sutiã e da sua calcinha. Sentei-a na cama e descalcei seus sapatos e logo depois as meias três-quartos.
Rebeca deitou-se o na cama e sem resistência, acatava todas as ordens, que eu dirigia com olhares, mostrava-se paciente e muda.
Sentada ao seu lado e com o corpo arqueado sobre o dela, eu beijava a sua boca, com os dedos buscava pelos seus mamilos rijos. No movimentos dos lábios e na intensidade do nosso duelo de línguas, ela se entregava sem reservas aos meus caprichos. E quanto mais eu sentia a sua entrega, mais pressionava os seus mamilos e imprimia-lhes as ponta das unhas dos meus indicadores, até ouvir seus gemidos e passei, ao mesmo tempo, a morder os seus lábios, abafando os seus ruídos de dor. Eu queria dar a ela uma amostra do que estaria por vir!
- Dói? – perguntei.
- Doeu, mas… acho que me excitei.
E ouvindo a sua resposta, imprimi mais força na unha sobre um dos mamilos.
- Aiiiiiiii! - gritou ela.
Dei-lhe um tapa no rosto, deixando vermelho e quente. Ela me olhou, sem saber o que havia feito de errado e percebendo a sua indagação completei o tapa com as minhas palavras:
- Quem te autorizou a gritar?
Rebeca gelou e uma sensação estranha correu por seu corpo, ficou ofegante e um tesão brotou-lhe de dentro para fora, incendiando seu corpo. Ser esbofeteada e xingada provocou-lhe contradições, que a deixaram confusa, sentia dor e ao mesmo tempo sentia tesão, sentia raiva e ao mesmo tempo sentia prazer e a dor no seu seio, aliada à humilhação, quase levou-a ao orgasmo.
Levantei-me da cama e despi-me lentamente. Ela não tirava o olhar do meu corpo e das roupas que caiam, peça por peça. Enquanto me olhava, ela corria as mãos pelos seios e descendo levou as mãos entre as pernas. Olhei-a reprimindo o seu gesto, proibindo-a de tocar-se. Por alguns instantes ela retrocedeu sua mão, mas logo os instintos moveram-na ao lugar proibido. Olhei diretamente em seus olhos e quando o seu olhar cruzou com o meu, apertou as mãos entre as pernas. Completamente nua, aproximei-me dela e puxei-a pelas pernas, trazendo-a para perto. Dando alguns passos ao lado da cama, levantei-a pelos cabelos e disse baixinho no seu ouvido:
- Teimosa, vou amarrá-la!
Olhei para o chão, ao lado do meu qipao, juntei o obi e vendei os seus olhos. Com uma das cordas vermelhas amarrei suas mãos à cabeceira da cama e com uma das cordas brancas atei os seus pés à outra extremidade da cama.
Aquilo a assustou, mas ao mesmo tempo deixava-a mais excitada, pois ela confiava em mim. Apesar da sensações estranhas que sentia, se deixava levar. Um desconforto a incomodava. Era horrível não saber o que estava acontecendo, não contendo a sua curiosidade, resolveu perguntar:
- O que está fazendo Senhora?
Como resposta, dei-lhe um novo tapa, do outro lado do rosto. E, ela entendeu quem estava no comando e que não deveria me questionar. Calou-se e contentou-se com a escuridão.
Caminhei em volta da cama, rústica e de ferro. Fiquei alguns minutos contemplando seu corpo. Rebeca estirada na cama, amarrada. Seus braços e pernas abertas, a respiração ofegante e os seios subindo e descendo, entre as suas coxas a excitação molhava seus lábios externos. Afrouxei a tensão das cordas que atavam seus pés, depois fiz o mesmo com as cordas das mãos, para possibilitar-lhe os movimentos, mas sem deixar que se masturba-se novamente.
Ainda restavam-me mais duas cordas, uma vermelha e outra branca, escolhi a branca. Segurando-a pela cintura, passei-lhe a corda por baixo e fiz a corda enrolar-se no seu corpo como uma serpente. Da cintura aos seios, prendendo-os firmemente e em cada laçada um novo rumo a corda tomava, deixando em seu corpo uma verdadeira teia de aranha, passando e voltando, pela frente e pelas costas, por entre as pernas, até lhe cessarem os movimentos.
Deixei-a inerte na cama, abri o frigobar e peguei dois cubos de gelo. Primeiro deixei-os pingar sobre os seios e depois imprimi-lhe um rastro gelado no ventre, de baixo para cima, até alcançar e circular os mamilos. Rebeca nada dizia, apenas percebia e arrepiava-se com o que eu fazia em seu corpo. Deixei-a pensar e momentos depois, passei o gelo no seu clitóris. Ela arrepiou-se mais uma vez e esboçou um gemido. Novamente esperei alguns segundo e tornei a acariciar seu clitóris com o gelo, mas dessa vez sem retirá-lo, até deixá-lo dormente. Continuei repetindo com uma das mãos, a tortura no clitóris e com a outra segurei seus mamilos, apertando e torcendo-os, causando-lhe dor e a dúvida de sensações, entre o gelo cortante e meus dedos perversos.
Rebeca já não conseguia entender o que lhe provocava mais desconforto, a dor ou a dormência, os mamilos ou o clitóris, mas não ousou pedir-me para parar. Sentindo que ela estava aflita, cessei a tortura e beijei seus mamilos, dando-lhe calor ao circula-los com a língua. Joguei o gelo para o lado e com os dedos abri caminho entre os seus grandes lábios, tocando-os suavemente e depois pousando a palma da minha mão sobre a sua vulva gelada, aquecendo-a, Desci pelo ventre, lambendo o molhado do gelo, até envolver a sua vagina com a minha boca. O prazer dela cresceu, a região se aqueceu e ela contorceu o seu corpo. Notando que ela iria ter um orgasmo, parei e lhe disse:
-Ainda não, teu cio... hoje é meu!
Subi pela cama, sentei-me sobre o seu rosto e ordenei:
- Primeiro sou eu!
E sentando sobre ela, quase a sufocando, recebi o afago da sua boca, ela chupou, lambeu e me invadiu com a sua língua, até arrancar-me um orgasmo intenso e bebê-lo deliciosamente.
Desabei sobre o corpo de Rebeca e tremi o meu gozo por longos minutos. A dominação que exerci sobre ela, havia me deixado muito excitada e o gozo roubou-me as forças.
Já recuperada, liberei-a das cordas, mas deixei-a vendada. Deitei-me na cama e coloquei suas pernas em meus ombros e dediquei meus carinhos orais para ela. Cada movimento da minha língua fazia seu corpo se retesar e disse-lhe então, que podia soltar seu prazer. Enquanto eu dava a ela as caricias orais, ela gemia desesperada e sem demorar muito, explodiu divinamente na minha boca. Urrando e gritando o gozo.
Fui até a sua boca e a beijei, o seu coração batia acelerado, o beijo era ardente e nesse mesmo tempo, arranquei a venda dos seus olhos. Depois do beijo nos olhamos intimamente e soubemos que cada uma de nós, havia realizado as suas fantasias à contento. Eu como sua Senhora e ela como submissa.
Olhamos em volta e vimos o quarto, os móveis, testemunhas inerte, daquela nossa noite desregrada. As cordas ainda tinham o calor do seu corpo. O gelo havia derretido, como nós havíamos nos derretido uma na outra. O obi negro, jaz atirado a um canto do quarto, guardava em segredo o que ela havia pensado. Quem haveria de dizer, que gozamos com a dor, uma a infligindo e a outra a recebendo.
Rebeca recostou-se na cama e olhava para as únicas provas da nossa loucura, as marcas vermelhas das cordas que imobilizaram seu corpo!
TODOS OS CAPÍTULOS PUBLICADOS ORIGINALMENTE, NO BLOG DA HELENA.
TODOS OS CAPÍTULOS PUBLICADOS ORIGINALMENTE, NO BLOG DA HELENA.
Hummm, deu até vontade aqui!!!que post gostoso.... muito bom!
ResponderExcluirBjsss
Juro!
ResponderExcluirTive um troço aqui!
Que Senhora ruim, sensual...que proporciona as mais confusas e deliciosas sensações!
Me senti no lugar da Rebeca!!!
Não tem como não ler e se excitar com cada parágrafo!!!
Mas loiruda, eu sou suspeita de comentar qualquer coisa né???
Rsrsrsrs.
Beijocas!
{perséfone core}_DC
Pe, não sou tão ruim assim! Só um pouquinho sádica!
ResponderExcluirkk
BJOS
adorei este conto gostaria e muito praticar falta conhecer alguem que ajude a realizar este meu sonho, harris_oliveira@yahoo.com.br
ResponderExcluirJesuissssss
ResponderExcluirToh passando mal!!!
Bjo Filhot@
Arrasou